sexta-feira, 25 de março de 2016

Lula a caminho da produção cientifica – o pós-doc 1


Lula a caminho da produção cientifica – o pós-doc 1

 Lula a caminho da produção cientifica – o TCC, a monografia, a dissertação e a tese. Por fim o trabalho de pós doc. A produção da própria literatura; sem obedecer tantas normas e regras...

 PDF 605


A chegada ao pós-doc. O pós-doutorado como mais um título, ou como um prêmio, ou ainda um reconhecimento. Somente mestres e doutores; titulares e auxiliares, substitutos e adjuntos; visitantes ou colaboradores; de uma escola, coordenação ou departamento, podem saber a verdadeira utilidade de um pós-doutorado, que não cria uma tese tal como no doutorado. O trabalho produzido não é exposto a uma banca para ser avaliado. E no pós-doutorado a possibilidade de descobrir outros saberes e outros sabores. Conhecer outras cidades e outros países, com tudo custeado pelas instituições de fomento e de pesquisa.
Mas o conhecimento não está enclausurado nas academias, o nome simbólico que promove uma dominação, utilizado por faculdades e universidades, lembrando tempos remotos dos antigos filósofos e pensadores. A academia que ainda diz hoje, produzir um conhecimento. O conhecimento criado pelas autodenominadas academias, é colhido a partir de informações do lado de fora dos muros acadêmicos. Os muros que cercam a universidade, não comportam a cidade, mas formam uma unicidade, enclausurando mestres e doutores, informações e conhecimentos. Tal como os antigos conventos, com seus copistas. Hoje existem as reprografias. E algumas faculdades ou escolas, com gráficas e editoras, para produzir seus próprios livros e revistas.
Um poder de dominação com o conhecimento adquirido, a violência simbólica sobre os que não possuem um diploma ou um título. A velha e antiga máxima de quem tem informação, detém um poder. O poder de dizer o que é certo ou errado, quem sabe e quem não sabe. Quem pode e quem não pode executar determinada atividade. Os que não sabem um conhecimento ou um conteúdo, sentem a necessidade de acreditar nos que estudaram. A evidencia de uma dominação reconhecida, admitida e permitida.
E as informações são coletadas do lado de fora, são oriundas da criação do povo, com doenças ou comportamentos. O que emana das ruas, passa por um processo cartesiano, de análise e observação. Coletado, formatado e tabulado, como um único acontecimento, sem influência do que acontece do lado de fora, dos limites marcados na pesquisa, em sua periferia. Recortes históricos, geográficos e temporais. Recortes genéticos, sociais ou culturais. A busca de um norte, sem uma visão holística. Ideias formadas e pesquisadas em laboratório, dentro de tubos de ensaio, balões e béqueres, com pipetas e provetas. E depois de decantados são analisados, em uma lâmina no microscópio. Não importa se é um conhecimento social, da botânica ou da geologia, seus dados tratados ou coletados passam por uma análise semelhante, o pensamento cientifico que coleta e descobres repetições para elaborar uma teorização. Baseados na repetição do dia e da noite, quando não existem dias ou noites iguais. E da mesma forma com as estações climáticas. Com coletas do passado, procuram prever o futuro. Sem contar que o processo é influenciado ao longo do tempo, por mudanças, influencias e alterações, externas e internas, ainda que em doses homeopáticas, com diluições infinitesimais.
O conhecimento é adquirido por viagens e conquistas. Viagens entre cidades, entre estados ou entre países; ou viagens em livros. O homem conquistou um conhecimento viajando e conquistando continentes. Com a estratégia do comércio, obtendo primeiro as especiarias, marcando seus saberes e sabores, misturando conhecimentos sabores e comidas, com gostos e apreciações. Uma miscigenação de raças, sabores e saberes. Depois de reviradas as matas pesquisou os minerais, de valores comerciais e simbólicos. Atravessou e devastou as matas em busca de preciosidades. Com a travessia de matas adquiriu um conhecimento de biologia e botânica, de animais e de vegetais. Os que não viajam ou pesquisam consomem os conhecimentos enlatados, com conservantes, acidulantes e outros ingredientes que preservam o conteúdo mas iludem as atividades organolépticas. Como o tal do glutamato e os realçadores de aroma e sabor. E vem a necessidade de outras fontes, outros pontos de vistas.
O homem é um ser nômade, já conquistou os continentes, e prepara a sua saída do planeta. Irá partir em direção ao infinito, procurando a casa de Deus ou pouso em outro planeta. Naves de pesquisa já foram na frente. Depois seguem os astronautas. Com a certeza da rota, os passageiros. A disputa entre EUA e URSS, criou os artefatos espaciais, criou guerras; criou políticas e ideologias. Com uma guerra fria, criou o dia e a noite, o ontem e o hoje, na disputa com o amanhã.
Os critérios de embarque para o espaço já estão sendo preparados, com o uso dos transportes no espaço terrestre, com embarques, de preferenciais, de prioritários e de privativos e mais as placas nas ruas e estradas. Uma simbologia internacional, também vistas em terminais ferroviários e marítimos, rodoviários e aéreos. Lugares de trânsitos diversos, de nacionalidades e internacionalidades. O uso e a exploração de minerais mais o uso e exploração dos combustíveis é de extrema importância para o mundo, criando e usando, desde o automóvel a naves espaciais. E outros transportes diversos.

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RN, 25/03/16
por
Roberto Cardoso (Maracajá)
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PDF 594 - Lula a caminho da produção cientifica – o TCC
PDF 595 - Lula a caminho da produção cientifica – a Monografia
PDF 596- Lula a caminho da produção cientifica – a Dissertação
PDF 597- Lula a caminho da produção cientifica – a Tese
PDF 605 - Lula a caminho da produção cientifica – pós-doc 1